Horas antes da tragédia que chocou Limeira ser descoberta, duas funcionárias prestaram serviço na casa de Rafael Horta, no condomínio Roland I. O advogado de 40 anos matou a esposa, Cristiane Laurito da Silva, de 37, e o filho do casal, um bebê de apenas dois meses, antes de tirar a própria vida. As funcionárias entraram na residência ainda pela manhã, mas não desconfiaram de nada. A porta estava destrancada e, sem ouvir qualquer ruído, imaginaram que os moradores ainda dormiam.
A informação consta no Boletim de Ocorrência registrado no 2º Distrito Policial de Limeira, ao qual o Rápido no Ar teve o. Segundo o documento, as funcionárias estiveram no imóvel poucas horas antes de o pai de Rafael encontrar os três corpos. A casa estava aparentemente em ordem, sem sinais de arrombamento ou luta.
Segundo o relato de uma delas, ela chegou no imóvel por volta das 7h30, uma funcionária chegou para trabalhar no imóvel e encontrou tudo aberto, como era de costume. A outra funcionário buscou o cachorro para levar ao banho e tosa. Elas não teriam percebido nada de anormal.
As investigações da Polícia Civil apontam que os crimes podem ter ocorrido ainda na madrugada. Conforme testemunhos colhidos pela polícia, o advogado ava por um quadro de depressão e fazia tratamento. No entanto, até o momento, não há registro de histórico de violência doméstica no relacionamento. Vizinhos relataram que o casal era discreto e mantinha uma convivência bastante tranquila.
Cronologia e perícia

O crime foi descoberto no fim da manhã de sexta-feira (6), quando o pai de Rafael entrou no imóvel e acionou o resgate. As equipes constataram os óbitos no local. A Polícia Científica realizou perícia e exames necroscópicos foram requisitados para os corpos, que foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira.
A Delegacia do 2º Distrito segue com as investigações para esclarecer a dinâmica dos fatos e entender os últimos momentos da família.